Quem passou por Aruanã nas férias de julho viu uma verdadeira cidade de lona montada no meio do rio Araguaia, conhecido nessa época como a praia dos goianos. São Centenas de acampamentos com famílias e grupos de amigos que buscaram curtir lazer junto à natureza.
Com tanta gente junta, acampada dentro e nas margens do rio, a maior preocupação que surge é com a preservação ambiental. Afinal, nem todas as pessoas tem consciência de preservar a natureza, principalmente depois de tomar algumas cervejas ou mesmo por preguiça de alguns em fazer a coleta e dispensa correta do lixo.
Com toda essa aglomeração de pessoas nas margens e dentro do Araguaia, grupos ambientalistas como a Caravana Ecológica e Cultural (CEC) estiveram no município com a finalidade de conscientizar as pessoas sobre a preservação ambiental. Já foi divulgado através da mídia que devido à degradação o rio Araguaia ele morre. Dizem os especialistas que, se nada for feito, a vida do rio Araguaia será por mais 50 anos apenas.
Nos dias 2 e 24 de julho, a Caravana Ecológica e Cultural (CEC) juntou-se ao Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) que durante muitos anos já vem apresentando aos turistas a importância da preservação da natureza. O resultado desse trabalho é que vem mantendo viva a natureza na região de Aruanã, entre outras.
Com apoio do Batalhão Florestal de Aruanã, as equipes da CEC e ICMBiu entregaram aos turistas folhetos explicativos com as “Normas de convivência com o rio Araguaia” e promoveram a distribuição de sacos de lixos acompanhados com a orientações dos ambientalistas para forma de coleta. Alguns acampamentos são exemplos a serem seguidos, enquanto alguns não se preocupam com o futuro e jogam os detritos no rio, papeis sanitários e latinhas na areia. Uma vergonha para os demais campistas.
Ao final da campanha, os ambientalistas conseguiram conscientizar ainda mais pessoas de que se não mudarem suas condutas o Araguaia vai acabar. Dezenas de quilos de lixo foram recolhidas nesse dia, a partir daí os próprios turistas prometeram ensacar seus lixos e dispensá-los para a coleta municipal.
Por João Carlos Barreto / Fotos JCBarreto
(VEJA AS FOTOS)
